Metástase cerebral

O tumor metastático, ou tumor cerebral secundário, ocorre quando o câncer tem origem em outro órgão do corpo e se espalha pelo corpo até chegar na região do cérebro.

A maioria das metástases cerebrais ocorre por disseminação hematogênica, principalmente pela circulação arterial e, em alguns casos, pode ocorrer pelo sistema venoso por meio do plexo venoso vertebral (plexo de Batson). A distribuição das metástases é aproximadamente proporcional ao fluxo sangüíneo cerebral e isto é observado pelo predomínio das lesões nos lobos frontal e parietal. De modo geral, aproximadamente 80% das metástases cerebrais localizam-se nos hemisférios cerebrais, 15% no cerebelo e 5% no tronco cerebral. A fossa posterior é acometida preferencialmente por lesões originadas dos tumores pélvicos.
As metástases localizam-se preferencialmente na região de transição córtico-subcortical, que é uma interface bem vascularizada, denominada “zona de fronteira” (watershed) ou de circulação terminal.

Conforme os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 4% das mortes por câncer no Brasil são de pacientes com tumor no cérebro. Ademais, de todos os casos de metástase no País, cerca 25% irão evoluir com comprometimento do Sistema Nervoso Central.

São três os tipos de câncer primário com maior incidência de desenvolvimento de metástase no cérebro: pulmão (30% a 60%), mama (10% a 30%) e melanoma (5% a 21%).

Os sinais ou sintomas mais frequentes de que um paciente com câncer pode estar desenvolvendo uma metástase vêm da alteração da capacidade cognitiva associada a cefaleia.

As opções de tratamento são quimioterapia, terapia hormonal (controla o crescimento do câncer por meio dos hormônios), imunoterapia (usa o sistema imunológico para combater o câncer), radioterapia ou cirurgia – que podem ser usadas de forma isolada ou combinada. Seja qual for a opção de tratamento, o objetivo é conter o crescimento e a propagação do câncer.

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