A ressecção radical, ou seja, a área que apresenta realce na ressonância, é de extrema importância no tratamento desse tipo de tumor cerebral. O glioblastoma é um dos tipos mais agressivos de neoplasia cerebral, e a ressecção cirúrgica busca retirar o máximo possível do tumor, com o objetivo de melhorar o prognóstico e a qualidade de vida do paciente.
Aqui estão algumas razões pelas quais a ressecção radical é considerada crucial:
1. Redução da massa tumoral: A remoção completa ou significativa do tumor reduz a pressão intracraniana, aliviando os sintomas e melhorando a função cerebral do paciente.
2. Aumento da eficácia do tratamento adjuvante: A cirurgia pode melhorar a eficácia de outras modalidades de tratamento, como a radioterapia e a quimioterapia, tornando o tratamento mais efetivo.
3. Prolongamento da sobrevida: Estudos têm demonstrado que a ressecção radical está associada a uma maior sobrevida geral em pacientes com glioblastoma, quando comparada a ressecções parciais ou biópsias.
4. Determinação do perfil molecular do tumor: A remoção de tecido tumoral fornece material para análise patológica e molecular. Isso é essencial para um diagnóstico preciso e permite identificar biomarcadores que podem guiar opções terapêuticas específicas.
No entanto, vale ressaltar que a localização do glioblastoma pode influenciar a possibilidade de uma ressecção radical. Em alguns casos, o tumor pode estar em áreas do cérebro que são difíceis de acessar sem causar danos significativos a funções essenciais do cérebro, tornando a ressecção completa inviável.
Procure um especialista da sua confiança para mais informações.