Tumores cerebrais pediátricos

Os tumores do SNC são o grupo de tumores sólidos mais frequentes na população pediátrica, correspondendo a 20% de todas as neoplasias na infância. O pico de incidência encontra-se na faixa etária de um a quatro anos.
Tumores cerebrais representam a causa mais comum de morte dentre todos os tipos de cânceres que ocorrem na infância.

Fatores de risco:

Na maioria dos casos, as causas dos tumores de SNC são desconhecidas. Algumas síndromes genéticas podem predispor pacientes a ter tumores de sistema nervoso central (cerca de 10% dos casos), como a neurofibromatose tipo I (gliomas de vias óticas), neurofibromatose tipo II (Schwannomas), Esclerose tuberosa (astrocitomas subependimarios), Síndrome Sturge-Weber (hemangiomas), Doença de Von Hippel-Lindau (hemangioblastomas), Síndromes de Gorlin e Turcot (meduloblastomas), e Síndrome Li-Fraumeni (astrocitomas).
Um fator de risco ambiental conhecido é a radiação ionizante, que está associada ao aumento do desenvolvimento de tumores de SNC.

Sinais e sintomas:

Aumento do perímetro cefálico, perda de tônus, moleira abaulada, atraso do desenvolvimento neuropsicológico, perda de contato visual, má aceitação de dieta, choro fácil, irritabilidade, náuseas, vômitos, paralisia de pares cranianos, entre outros.

Diagnóstico

A ressonância magnética de crânio é o exame principal para a investigação. Na impossibilidade deste exame, solicitar tomografia de crânio com contraste.

Tratamento

A cirurgia, na maioria dos tumores, constitui o primeiro passo, com intenção da máxima ressecção possível, tanto para diminuir a carga tumoral, quanto para permitir a aquisição de tecido para diagnóstico histológico. A escolha do tratamento adjuvante vai depender da sensibilidade do tumor à quimioterapia e à radioterapia.

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