Jejum e o cérebro

Já pensou em como o jejum afeta nosso cérebro? O professor de neurociência da The Johns Hopkins University, Mark Mattson, com um grupo de pesquisadores investigou os benefícios dessa prática à saúde. Segundo eles, jejuar duas vezes por semana pode até reduzir os riscos de Doença de Alzheimer e Parkinson.

Segundo os estudos, mudanças neuroquímicas benéficas acontecem no cérebro quando em jejum; além disso, são aumentadas a função cognitiva, fatores neurotróficos e resistência a danos, e as inflamações podem diminuir. O aumento da produção de fatores neurotróficos faz com que haja um crescimento de neurônios e uma maior conexão entre eles. A restrição calórica ou alimentar é um desafio cognitivo, e o cérebro responde adaptando vias de resposta ao dano; assim como acontece com exercícios regulares.

As mudanças que são feitas na dieta afetam diretamente o cérebro e, por isso, acredita-se que o jejum pode contrabalancear os sinais superexcitados que cérebros epiléticos, por exemplo, exibem, como comprovado com crianças que sofrem da doença. “Cérebros normais, quando superalimentados, podem experimentar outro tipo de excitação descontrolada, impedindo o funcionamento cerebral”, explicou Mattson.

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