Dr. João Vitorino - Neurocirurgião em São Paulo

5 mitos sobre o glioblastoma

⚠️1. Mito: Os telefones celulares causam glioblastoma.

🎯Fato: até o momento, não há uma ligação estabelecida de que telefones celulares causem glioblastoma. Vários estudos diferentes não conseguiram encontrar evidências claras de uma ligação entre o uso de telefones celulares e câncer no cérebro. O número de pessoas diagnosticadas com glioblastoma permaneceu praticamente estável na década passada, enquanto o uso do telefone celular continuou a aumentar progressivamente.

⚠️2. Mito: Não há nada que você possa fazer por um glioblastoma “inoperável”.

🎯Fato: um tumor que é considerado “inoperável” em um hospital não especializado pode ser considerado “operável” em um determinado centro especializado e com disponibilidade de recursos. Experiência da equipe e disponibilidade de recursos podem ser fatores determinantes na elegibilidade de um paciente para o tratamento cirúrgico.

⚠️3. Mito: Ter glioblastoma significa que sua família está em maior risco de desenvolver um tumor cerebral.

🎯Fato: O glioblastoma é um tumor cerebral que quase sempre se desenvolve esporadicamente. Ser diagnosticado com glioblastoma não significa que seus filhos ou irmãos tenham maior probabilidade de desenvolver glioblastoma ou outro tumor cerebral.

⚠️4.Mito: A quimioterapia sempre faz o cabelo cair.

🎯Fato: A quimioterapia mais comumente usada para o glioblastoma é chamada temozolomida (TMZ), e a queda de cabelo normalmente não é um dos efeitos colaterais dessa quimioterapia. No entanto, o tratamento do glioblastoma com radioterapia no cérebro pode causar perda de cabelo na parte da cabeça onde o feixe de radiação entra. Após o término das sessões de radioterapia, o cabelo quase sempre volta a crescer parcialmente ou totalmente.

⚠️5. Mito: A dieta cetogênica pode curar o glioblastoma.

🎯Fato: Nenhuma dieta pode curar o glioblastoma. Um punhado de estudos de caso e blogueiros afirmaram que a dieta cetogênica pode trazer benefícios para pacientes com câncer no cérebro, mas a ideia de que você pode “matar de fome” o glioblastoma através da dieta é um mito.

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